Presos obrigados a tirar capim para fazenda de gerente de presídio, alimentos destinados aos detentos e aos agentes penitenciários desviados para outros fins e presidiários submetidos a trabalho escravo, são algumas das várias irregularidades que estariam ocorrendo na Penitenciária Mista Juiz Forte Ibiapina, no Município de Parnaíba-PI, a 318 km de Teresina, na Região Norte do Estado. Conforme denúncia encaminhada ao Portal GP1, por agentes penitenciários que trabalham no presídio, as irregularidades estariam sendo praticadas pelo gerente do estabelecimento penal, capitão-PM Gerson Reis Fernandes Filho. Na denúncia, os agentes informam que o gerente da penitenciária vem submetendo a trabalho escravo, os detentos Francisco de Assis dos Santos, Luiz Pinto Cavalcante e Valdecir Raimundo da Conceição.

Os presos são obrigados a trabalhar, sem remuneração e com obrigação de produção, numa horta que existe no presídio, só que não está sendo usada para ao fim a que foi destinada e hoje, no local, só é cultivado capim que está servindo apenas para alimentar o gado do gerente do presídio, capitão Reis.Segundo a denúncia, os detentos são obrigados a trabalhar na horta que está servindo apenas para maquiagem e que lá existe uma determinação de cota diária de encher de capim 15 sacos de náilon para levar para a fazenda do gerente Reis, na localidade Lagoa da Prata, a 20 km de Parnaíba.
O capim seria transportado em carros oficiais pelo sargento Serejo e o motorista Bernardo que trabalha no Grupo de Escolta Fontes Ibiapina (GEFI), que são da confiança do gerente. Na denúncia, os agentes informam que a estrada que vai para a fazenda do diretor do presídio é de difícil acesso e os carros oficiais quando vão levar o capim, sempre retornam com problemas (defeito mecânico).
Preso é quem fica com a chave do depósito de alimentos
Os agentes penitenciários quando estão de plantão durante 24 horas, que na hora do almoço, desejam comer um ovo, são obrigados a se humilhar ao detento Fernando José Fernandes que é o responsável pela chave da porta que dá acesso ao depósito de alimentos. Os agentes tem que pedir a chave ao preso para poder pegar um ovo. O presidiário Francisco de Paulo é o responsável pela padaria e pela distribuição do material de higiene que a secretaria de Justiça encaminha para o presídio Juiz Forte Ibiapina.
Os agentes penitenciários, na denúncia encaminhada ao GP1, relatam ainda que o gerente do presídio, capitão Gerson Reis puniu, há um ano atrás, o detento conhecido por Leãozinho, simplesmente porque o preso disse que iria encher de capim, só dez sacos. O capim seria destinado ao gado de Reis. Os detentos que trabalham na horta que estaria servindo de maquiagem, não recebem nenhum centavo pelo serviço.
Desvio de conduta
Conforme ainda a denúncia, o gerente da penitenciária, estaria praticando crime de improbidade administrativa com desvio de conduta. O servidor serviço prestado, José Silvino da Silva, considerado o braço direito do gerente Reis tem várias atribuições no presídio. Apesar da Secretaria de Justiça ter determinado que só servidor concursado possa exercer funções gratificadas, o servidor serviço prestado José Silvino da Silva vem acumulando ilegalmente na penitenciária, a chefia de grupo e chefe de disciplina, além de ser responsável pela manutenção do presídio e ainda auxílio do “Rancho”. Os agentes afirmam que as denúncias podem ser comprovadas através da escala de plantão.
Denúncia grave
Outra denúncia grave feita pelos agentes penitenciários, é que José Silvino da Silva empresta dinheiro ao gerente da penitenciária, capitão Reis e por isso, goza dos privilégios com o gerente. O agente penitenciário Ernani Bacelar teria se recusado a emprestar dinheiro para o gerente Gerson Reis e por isso, não teria sido mais convidado para ajudar na administração da penitenciária. O agente Antônio Erivan Paixão teria emprestado dinheiro ao gerente Reis e para não ficar no prejuízo, teve que receber como pagamento do débito uma geladeira, uma cama e um colchão.
Outra irregularidade denunciada, é que o gerente Reis dispensa dos plantões de 24 horas, o agente penitenciário Fabrício James Carneiro, que na escala de serviço é o responsável pelo “Rancho” e sempre não comparece aos plantões e continua recebendo gratificações de extraordinário e adicional noturno. Segundo os denunciantes, o agente não comparece aos plantões porque a mulher dele (agente) tem uma casa de ração que fornece ração para o gado do gerente do presídio. Fabrício foi diretor da Penitenciária de Esperantina-PI, durante dois anos, de onde teria sido afastado, por denúncias de irregularidades, e, ainda hoje, estaria respondendo a processo administrativo.
De acordo ainda com os agentes que trabalham na Penitenciária de Parnaíba, o capitão Reis teria vendido alimentos destinados ao presídio, alegando que era para comprar um aparelho de ar condicionado para a penitenciária, e isso até hoje, não aconteceu. Os agentes que pediram para manter seus nomes sob sigilo informaram que todas as denúncias podem ser comprovadas nas escalas de plantões, vídeos e testemunhadas por todos que tiram plantão 24 horas naquele presídio e querem providências urgentes por parte do Governo do Estado, no sentido de que mande apurar todas as irregularidades denunciadas, através do Portal GP1.
Fonte: gp1
Os agentes penitenciários quando estão de plantão durante 24 horas, que na hora do almoço, desejam comer um ovo, são obrigados a se humilhar ao detento Fernando José Fernandes que é o responsável pela chave da porta que dá acesso ao depósito de alimentos. Os agentes tem que pedir a chave ao preso para poder pegar um ovo. O presidiário Francisco de Paulo é o responsável pela padaria e pela distribuição do material de higiene que a secretaria de Justiça encaminha para o presídio Juiz Forte Ibiapina.
Os agentes penitenciários, na denúncia encaminhada ao GP1, relatam ainda que o gerente do presídio, capitão Gerson Reis puniu, há um ano atrás, o detento conhecido por Leãozinho, simplesmente porque o preso disse que iria encher de capim, só dez sacos. O capim seria destinado ao gado de Reis. Os detentos que trabalham na horta que estaria servindo de maquiagem, não recebem nenhum centavo pelo serviço.
Desvio de conduta
Conforme ainda a denúncia, o gerente da penitenciária, estaria praticando crime de improbidade administrativa com desvio de conduta. O servidor serviço prestado, José Silvino da Silva, considerado o braço direito do gerente Reis tem várias atribuições no presídio. Apesar da Secretaria de Justiça ter determinado que só servidor concursado possa exercer funções gratificadas, o servidor serviço prestado José Silvino da Silva vem acumulando ilegalmente na penitenciária, a chefia de grupo e chefe de disciplina, além de ser responsável pela manutenção do presídio e ainda auxílio do “Rancho”. Os agentes afirmam que as denúncias podem ser comprovadas através da escala de plantão.
Denúncia grave
Outra denúncia grave feita pelos agentes penitenciários, é que José Silvino da Silva empresta dinheiro ao gerente da penitenciária, capitão Reis e por isso, goza dos privilégios com o gerente. O agente penitenciário Ernani Bacelar teria se recusado a emprestar dinheiro para o gerente Gerson Reis e por isso, não teria sido mais convidado para ajudar na administração da penitenciária. O agente Antônio Erivan Paixão teria emprestado dinheiro ao gerente Reis e para não ficar no prejuízo, teve que receber como pagamento do débito uma geladeira, uma cama e um colchão.
Outra irregularidade denunciada, é que o gerente Reis dispensa dos plantões de 24 horas, o agente penitenciário Fabrício James Carneiro, que na escala de serviço é o responsável pelo “Rancho” e sempre não comparece aos plantões e continua recebendo gratificações de extraordinário e adicional noturno. Segundo os denunciantes, o agente não comparece aos plantões porque a mulher dele (agente) tem uma casa de ração que fornece ração para o gado do gerente do presídio. Fabrício foi diretor da Penitenciária de Esperantina-PI, durante dois anos, de onde teria sido afastado, por denúncias de irregularidades, e, ainda hoje, estaria respondendo a processo administrativo.
De acordo ainda com os agentes que trabalham na Penitenciária de Parnaíba, o capitão Reis teria vendido alimentos destinados ao presídio, alegando que era para comprar um aparelho de ar condicionado para a penitenciária, e isso até hoje, não aconteceu. Os agentes que pediram para manter seus nomes sob sigilo informaram que todas as denúncias podem ser comprovadas nas escalas de plantões, vídeos e testemunhadas por todos que tiram plantão 24 horas naquele presídio e querem providências urgentes por parte do Governo do Estado, no sentido de que mande apurar todas as irregularidades denunciadas, através do Portal GP1.
Fonte: gp1

Nenhum comentário:
Postar um comentário