quinta-feira, 12 de maio de 2011

POLICIAS MILITARES NO BRASIL EM PÉ DE GREVE

Policiais militares e bombeiros protestam em Belo Horizonte, Paraíba, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rondonia se organizam e reinvidicam aumento salarial


Aproximadamente 10 mil servidores da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais saíram pelas ruas de Belo Horizonte na tarde desta quarta-feira (11) em manifestação por melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial. Eles se reuniram em assembleia no Clube dos Oficiais, no bairro Prado, região oeste da capital mineira, e seguiram para o centro, deixando o trânsito lento.


A Polícia Militar da Paraíba (PMPB) vive uma situação constrangedora: o governador derrotado no último pleito eleitoral, que concorria pela reeleição, resolveu mandar à Assembleia Legislativa da Paraíba pouco antes do término do seu mandato, a proposta de adequação salarial das polícias estaduais de acordo com o que preceitua a Proposta de Emenda Constitucional nº 300, a PEC 300. Porém, o governador eleito, Ricardo Coutinho, do PSB, alegando indisponibilidade de recursos, vetou o projeto após aprovado na Assembleia, o que gerou o que chamamos popularmente de “tirar o doce da boca da criança’.

O resultado é que os policiais vem se mobilizando já faz algum tempo, reivindicando as melhorias salariais e cumprimento de outros direitos que vêm sendo ignorados pelo governo. Ontem, liderados pelo ex-deputado federal Major Fábio, os policiais decidiram em assembleia por deflagrar uma greve geral das polícias civil, militar, agentes penitenciários e bombeiros.

Representantes do governo se reuniram hoje com lideranças do movimento, apresentando uma proposta que não foi aceita por estes últimos:

Depois que policiais militares foram às ruas e fecharam quartéis no último dia 20 de abril, A Polícia Militar de Rondônia passou a ser considerada como uma das mais revolucionárias do país.

O governador Confúcio Moura (PMDB) descumpriu o acordo que cessou a greve dos policiais militares de Rondônia. Sem aumento salarial e sob severas punições, os PMs que participaram dos manifestos começam a ser remanejados do serviço. O primeiro, transferido na tarde de ontem (02/05), foi o próprio presidente da Associação dos Familiares de Praças da Polícia Militar do Estado de Rondônia – ASSFAPOM, Jesuíno Boabaidi, que trabalhava a quase uma década no 1º Batalhão, na capital.

Diante das retaliações com o descumprimento da palavra por parte de Confúcio, que prometeu anistia e ainda atender a 10 dos 18 itens da pauta reivindicatória, a ASSFAPOM não descarta a realização de uma nova greve. Segundo o dirigente, a entidade já comunicou os PMs sobre a desonra do governador e estuda novas estratégias de mobilização para paralisar os quartéis. “Caso Confúcio não reveja a situação, retomaremos o estado de greve”, garantiu Jesuíno.

Mobilização

Depois que policiais militares foram às ruas e fecharam quartéis no último dia 20 de abril, A Polícia Militar de Rondônia passou a ser considerada como uma das mais revolucionárias do país. O reconhecimento rendeu à ASSFAPOM uma vaga de membro da Associação Nacional dos Praças – ANASPRA. A conduta dos PMs rondonienses é tomada como exemplo no fortalecimento da categoria noutros estados. Por esse motivo, Rondônia vai sediar um encontro nacional das entidades representativas de praças e policiais e bombeiros militares do Brasil.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Alagoas, Wagner Simas, considerou como incoerente o pronunciamento do vice-governador, José Thomas Nonô, ao Jornal Primeira Edição do dia 11 de abril onde considera que “bico na PM é delinquência”.

“O bico é uma forma de complementar o nosso salário, uma vez que recebemos mal. Ele não deveria nos tratar com desdém, nós fazemos política diária de segurança e não partidária diferente de sua pessoa que é em seu próprio benefício, ele se esquece que nós também fazemos a segurança dele” rebateu Wagner Simas.

Um comentário:

  1. sta na hora de nos unirmos junte-se aos bombeiros do rio na greve façamos uma nacional em luta de melhores salários e a votação da pec 300 para nossos companheiros que a anos vem sendo desvalorizados ,varios no rio ja forão presos por causa da arrbitariedade do governador , sejamos fortes agora mais do que nunca vamos apoiar a hora é essa.

    juntos somos fortes

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