Parnaiba: um problema chamado "Segurança Pública" 

O problema chamado “Segurança Pública” também foi discutido pelo vice-governador que expôs até a possibilidade de mudança de comando do 2º Batalhão em Parnaíba.
Talvez essa não seja a opção mais acertada a troca de comando. Logo porque trocando de comandante, o batalhão continuará com o mesmo número de policiais. Seria mais equilibrado o vice-governador dar “última forma” na transferência de quatro policiais militares de Parnaíba para Miguel Alves, transferência essa autorizada pelo Comando Geral, escolhido pelo Governo.
Isso sem falar que para o ‘sucesso’ do Ronda Cidadão em Teresina, 12 soldados que fizeram concurso para servirem em Luís Correia, foram transferidos também para a capital. Fomos informados também que mais dois PMs irão sair de Parnaíba para Cocal dos Alves.
Que investimentos a população de Parnaíba pôde ver na Segurança Pública nos últimos meses? Nem mesmo as reivindicações de equipamentos de proteção individual os policiais foram contemplados.
É visível a falta de rádio comunicadores, quando os PMs que trabalham no centro comercial precisam se comunicar com Copom utilizam seus celulares. As motos prometidas não passaram de duas, a população ainda vê policiais empurrando estes veículos pela cidade. Parnaíba tem apenas três viaturas rodando e um efetivo de pouco mais de 200 homens para uma população de mais de 150 mil habitantes.
Uma sugestão ao vice-governador: ao invés de sugerir mudança de comando, que tal anunciar mais concurso para policiais militares? Um Estado onde a Segurança é levada a sério certamente é mais preferido pelos turistas, seria um investimento que iria trazer não só tranquilidade para a população, como também turistas e outros investimentos da iniciativa privada.
Não se pode esquecer que a Policia Civil no interior do Estado está literalmente se acabando. Parnaíba tinha três delegacias, uma delas foi transformada em Central de Flagrantes, então temos apenas duas. E não é tirando policiais militares de dentro das viaturas e colocando dentro de delegacia que irá resolver o problema dos distritos. A Polícia Civil precisa de investimentos também.
A Segurança Pública no Piauí parece ser de improviso. Segundo informações dos próprios policiais, nem a lei de fixação do efetivo de 2006 o Estado conseguiu cumprir. Nessa data o efetivo deveria ser de 9.888 policiais. Até hoje, em 2011, a PM não conseguiu superar esse número. Imagine a Polícia Civil!
Editoria Proparnaiba.com