sexta-feira, 25 de maio de 2012

ALAGOAS: Militares cobram “bico legal”


PRESSÃO. Corporação se reúne para discutir aprovação de projeto de lei

Após o assassinato do sargento reformado da Polícia Militar (PM) Ari Dias dos Santos, 65 anos, morto a tiros por assaltantes quando fazia a segurança de um mercadinho, em Marechal Deodoro, a Associação de Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal) deve pressionar para conseguir a aprovação da lei que regulamenta a prática do “bico” para os militares. Ari Dias dos Santos foi o nono militar assassinado durante “bico” nos últimos dois anos.

Na tarde de ontem, na sede da Assmal, no Trapiche da Barra, lideranças militares de vários batalhões da PM se reuniram para discutir o projeto de lei que prevê a jornada máxima de trabalho semanal de 36 horas para os policiais militares e estabelece o valor de R$ 240 por cada turno de seis horas de trabalho por serviços extras voluntários para a corporação. O valor é o mesmo para oficiais superiores, oficiais subalternos, subtenentes, sargentos, cabos e soldados. Cada militar só teria direito a “tirar” cinco turnos de seis horas extras por mês, o que significaria um acréscimo de R$ 1,2 mil ao salário bruto de um soldado, que é hoje de R$ 2,2 mil.


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