segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Eleições 2012: Mais de 4.600 policiais se candidatam em todo o país






A participação de policiais civis e militares como candidatos disparou em Estados onde essas categorias promoveram greves e paralisações nos últimos dois anos. O número de agentes das forças públicas de segurança que tentarão se eleger prefeitos ou vereadores aumentou em mais de 50% na Bahia, no Amapá, na Paraíba e no Maranhão, em relação ao pleito de 2008. Esses Estados registraram sérios distúrbios por causa de reivindicações salariais de policiais.
O efetivo total dos candidatos de farda ou distintivo no País soma 4.634 homens e mulheres, crescimento de 16% em relação aos 3.995 policiais candidatos em 2008. Sua bandeira principal é a pressão pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 300, que estabelece piso salarial nacional para a categoria. Mas, como prefeitos ou vereadores, os militares só poderão fazer pressão política, pois cabe ao Congresso Nacional a deliberação sobre o assunto.

Palco da mais violenta greve policial registrada recentemente, a Bahia teve crescimento de 55% na participação de candidatos que se apresentam como integrantes das forças de segurança. Em 2008, 245 policiais disputaram a eleição. Neste ano, são 379. O crescimento universal de postulantes no Estado foi de 24%. No Maranhão, a participação de candidatos policiais aumentou 58% - de 89 em 2008 para 141 este ano. Ali também houve uma greve policial entre o fim de novembro e início de dezembro. O número geral de candidatos nas cidades do Maranhão aumentou 21%.
 Já no Piaui, cerca de 48 (quarenta e oito) candidatos ativos, sem falarmos nos inativos e uma candidata a vice-prefeito, disputão as eleiões do pleito de 2012. O que estamos vendo é que a um ano do movimento policia legal, varios policiais estão querendo uma cadeira de vereador em varias cidades do Piauí, muitos fizeram por merecer uma vaga de vereador em suas cidades e o que pedimos é que votem em nossos companheiros policiais militares e que possamos contar com os eleitos para que possamos lutar mais ainda contra as mazelas e os maus tratos que ocorrem dentro de nossa corporação.

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