O Governo tentou inviabilizar a votação da PEC 300, mas os militares não se deixaram abater. Depois da sessão de ontem deputados integrantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Bombeiros e Policiais Militares se reuniram com os profissionais da categoria, que estão em Brasília para acompanhar o andamento da PEC 300. O clima era de muito otimismo. “Há dois anos nós não tínhamos nada, agora já temos uma PEC votada em primeiro turno. Temos esperança. Não há motivo para desistir ou abaixar a cabeça. Devemos fazer tudo o que for viável”, disse Lauro Botto, tenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
Na sessão de ontem, o líder do governo, Cândido Vaccarezza solicitou a obstrução de todas as PECs até o final das eleições. O presidente da Casa, por sua vez, retirou de si a responsabilidade e a transmitiu para o Colégio de Líderes. São os líderes das bancadas que vão decidir se as PECs serão arquivadas. Segundo o Capitão Assumção, o governo quer distribuir a responsabilidade, que é apenas dele, para as bancadas. “É preciso estar ciente de que o líder do governo é o único responsável por essa decisão, mas quer passá-la para os demais líderes partidários”, afirma ele.
Cândido Vaccarezza justificou o pedido de obstrução dizendo que dessa forma traria mais “tranqüilidade” a Câmara para votação dos projetos. A reação do parlamentares em favor das PECs foi imediata. Eles conclamaram a obstrução de toda a ordem do dia, enquanto, as PECs não fossem recolocadas na pauta.
Para o deputado Paes de Lira a atitude do Governo foi contraria ao regimento da Casa, ao retirar da ordem do dia uma matéria que já foi votada em primeiro turno e tem um destaque aprovado. Como é o caso da PEC 300. Capitão Assumção lembra ainda a tentativa desses parlamentares de alterar o texto original da PEC 300. Nas últimas negociações em torno da emenda foi aprovado piso de R$3.500mil, enquanto, que a proposta era de equiparação salarial com os bombeiros e policiais militares do Distrito Federal, que tem piso de R$4.500 mil.
Major Fábio explicou que até o momento a categoria fez manifestações ordeiras e agiu de forma política. “É o Governo que ficou incomodado e está usando de todas as artimanhas para impedir a votação da PEC 300”, completou ele.
Todos os militares demonstraram otimismo e já traçaram estratégias pra driblar as dificuldades e vencer essa guerra. Uma guerra justa por valorização profissional e salários dignos.
Assessoria de Comunicação deputado Capitão Assumção
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