Mais de dois mil funcionários do Corpo de Bonbeiros invadiram o quartel central da corporação, na Praça da República, na noite desta sexta-feira (3), de acordo com a Polícia Militar. Eles foram às ruas para reivindicar aumento de salário e melhores condições de trabalho. Devido à manifestação, o trânsito segue intenso em algumas ruas do Centro do Rio.
De acordo com a PM, os bombeiros forçaram e quebraram o portão do quartel central para entrar no local. O Batalhão de Choque foi acionado.
Dois caminhões dos bombeiros que seguiam para ocorrências no momento da entrada dos manifestantes foram impedidos de sair.
Por volta das 21h, o comandante geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, chegou ao quartel geral.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que os manifestantes liberaram duas pistas da Praça da República, por volta das 19h35. Mais cedo, eles chegaram a bloquear toda a via. A Rua 1º de Março, uma das mais movimentadas do centro, também chegou a ser fechada pelos manifestantes.
A Coordenadoria de Engenharia e Tráfego do Rio (CET-Rio) orienta os motoristas a optarem pela Rua Gomes Freire e Rua Mem de Sá, para evitar a Praça da República. Ainda segundo o Centro de Operações, os motoristas também enfrentam retenções na Rua da Carioca, na Rua Visconde do Rio Branco e na Praça Tiradentes.
Os manifestantes estão com apitos e faixas no pátio do quartel central. O clima é tenso.
Em maio, houve uma série de protestos da categoria por aumento de salário e melhores condições de trabalho. Cinco bombeiros chegaram a ter as prisões decretadas. No dia 17 de maio eles anunciaram o fim da greve. Na ocasião, segundo os manifestantes, durante uma reunião realizada na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) com integrantes do governo do estado foram pedidos a revogação da prisão dos bombeiros, o cancelamento das punições, transferências e inquéritos administrativos e judiciais e o abono das faltas.
FONTE: SGT WAGNER PEDRO
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