Parados desde a quarta-feira (10/08), um grupo de policiais militares e bombeiros do Piauí, estão fazendo na manhã desta quarta-feira (17), um protesto em frente à Assembleia Legislativa do Piauí, e prometem deixar o lugar assim que o governo apresentar uma proposta concreta à categoria. Eles promovem um apitaço na casa e já chamaram a atenção de alguns deputados estaduais.
Na segunda-feira (15), o deputado federal do DEM-SE, Mendonça Prado esteve no Piauí para ajudar os policiais na negociação com o governo, que garantiu uma audiência. Após a volta do parlamentar a Brasil, os militares reclamam que o governo não mais manifestou intenção em negociar.
PEDIDA PRISÃO DE LÍDERES DO MOVIMENTO
Também na manhã de hoje, foi pedida a prisão do capitão Evandro Rodrigues, presidente da Associação dos Oficiais do Piauí, e dos demais líderes do movimento Tolerância Zero, Polícia Legal. Os militares se recusam a trabalhar, no que eles chamam de “estado de ilegalidade”, já que eles dizem não poder trabalhar sem coletes e coturnos, por exemplo.Mas os manifestantes afirmam que "se prenderem um, terão de prender todos".
Porém, o vereador R. Silva (PP) afirmou que enquanto tiver movimento, sempre aparecerão novos líderes. “Eles prendem um e colocaremos outro no lugar”, disse ao 180graus. Com as ordens de prisão decretadas, os militares decretaram que não mais negociam com o governo, podem parar o serviço de presídios e ainda, que podem fechar o aeroporto de Teresina a qualquer momento.
APOIO DE POLICIAIS DE OUTROS ESTADOS
O sub tenente Nonato, do presidente da Associação de Praças de Minas Gerais, está no Piauí em apoio a operação dos policiais do Piauí. “A polícia do Piauí é uma das mais atrasadas, tanto em estrutura e em material de trabalho. Tivemos conhecimento que os carros estão com o IPVA atrasados, isso é um absurdo, eles estão trabalhando irregular. Os policiais do Piauí têm salário de fome”.
REUNIÃO COM DEPUTADOS
Após apitaço, os representantes dos policiais foram recebidos pelos deputados na presidência, onde os parlamentares tiveram a confirmação do pedido de prisão. “Foi uma tática errada do governo, marcar negociação e pedir prisão no mesmo dia”, afirmou o deputado Mauro Tapety.
O deputado Firmino Filho (PSDB) tenta junto aos outros parlamentares buscar o governo e intermediar a situação. “Estou surpreso em saber que o governo não apresentou proposta, mas buscaremos o governo, e tentar resolver essa situação”.
A reunião marcada para esta quarta-feira (17/08), às 15h, ainda não está confirmada, já que os policiais seguem na Alepi, por receio do cumprimento de prisão. “Ficaremos aqui até esta questão ser resolvida. Nós queremos que seja tirado esse pedido de prisão e depois negociamos com o governo”, afirmou o Capitão Evandro Rodrigues.
Maioria dos políticos é hipócrita,prometem o paraiso em suas campanhas,depois de eleitos mos-tram a sua verdadeira face.
ResponderExcluirsou um pm tenho orgulho do que sou, mais mim invergonho da pouca valorização por parte do governo, pois não respeita nem um direito basico do cidadão que é o direito a seguração, o direito de ir e vim.
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