Secretário Paulo Ivan engana Governador Wilson Martins e os Militares.

 

As Associações Unidas estão se movimentando no sentido de corrigir o absurdo praticado pelo Secretário de Administração Paulo Ivan que não deu aumento salarial conforme previsto na Lei de Subsídio da PMPI.

O Secretário Paulo Ivan foi o principal responsável pela deflagração do Movimento Polícia Legal em razão de ter trancado as portas da secretária de administração na cara dos militares e pode ser o principal responsável pela volta do Movimento.

O Secretário Paulo Ivan quer enganar a categoria, pois anunciou um aumento que foi consolidado na Lei de Subsídio, mas na hora da implantação nos contra-cheques dos militares e pensionistas, tenta trocar seis por meia dúzia, não produzindo na prática qualquer aumento salarial, contrário ao que foi conquistado no Movimento Polícia Legal.

Ocorre que o Secretário Paulo Ivan está prejudicando o próprio Governador do estado que, confiando no Secretário de Administração, passa a ser visto como o Governador que quer enganar os militares.


Mas hoje pela manhã fomos ao Comandante Geral da PMPI que ficou surpreso com o absurdo que lhe foi relatado, onde o mesmo se prontificou em somar esforços com intuito de resolver a questão que claramente afeta o direito adquirido dos militares.

A situação também prejudica os militares ativos quando retira o direito adquirido à gratificação por tempo de serviço. Pode ser uma gratificação pífia, mas é direito de quem já possui. E pensar que o Secretário ainda é Procurador do estado.

Os militares inativos não gozaram de qualquer aumento, pois o Secretário em uma manobra sorrateira tenta ludibriar a boa fé dos militares estaduais, mas nenhum de nós aceitaremos tal absurdo.

Veja ainda que o secretário está calculando os impostos da VPN para fins de previdência e para fins de imposto de renda, e isso não pode ocorrer, será que o Secretário Paulo Ivan não sabe que isso também é ilegal?

Ora, o Secretário Paulo Ivan assinou um acordo com vários representantes do Governo, com e com as Associações Unidas apresentando e assinando um impacto financeiro em cima de todos os militares ativos e inativos, e agora quer deixar os inativos e pensionistas de fora.

Será se ele nunca ouviu falar em direito adquirido? E olha que na última reunião com ele, o Cap Evandro deixou bem claro que não iríamos aceitar qualquer tentativa de golpe, mas o Secretário não quis nem saber, e ele está
tentando dá um grande golpe nos militares.

Talvez o Secretário de Administração imaginasse que os militares da ativa fossem abandonar os militares da reserva, mas não vamos, pois é o caminho lógico que desejamos alcançar: a INATIVIDADE e com dignidade.

Depois da reunião com o Cmt Geral fomos até o Palácio de Karnak e falamos com o Assessor especial do Governador Wilson Martins, o Sr. José Luiz Maia, e ele nos informou que o Governador deseja pagar os militares conforme acordado e iremos esperar suas providências para que o acordo seja cumprido com decência.

Mas se não for possível, saibam todos que tomaremos todas as providências que se fizerem necessárias e estejam todos prontos para o bom combate.

Os policiais militares e bombeiros militares do Piauí da ativa e da reserva, bem como os pensionistas do IAPEP, na sua grande maioria foram surpreendidos com a decisão do Governo do Estado em não cumprir o acordo firmado no mês de agosto de 2011. O acordo feito no período de reivindicações dos militares previa um aumento de salário variando de 75%, para coronéis, e 115%, para soldados, mas ao confeccionar os contracheques de fevereiro de 2012, o governo incluiu vantagens pessoais no aumento, como tempo de serviço, adicional de inatividade e auxílio invalidez, consequentemente não foi lançado na folha o aumento previsto no acordo, o que houve na verdade foram mudanças apenas em nomenclaturas do contracheque. Por exemplo, um soldado que esperava um aumento de R$ 298,00, pela decisão do governo não teve esse aumento, um sargento que esperava um aumento de R$ 358,00, bem como um oficial que esperava um aumento de R$ 558,00, não tiveram nenhum acréscimo nos contracheques. Contando com esses aumentos, muitos militares já haviam assumido compromissos financeiros e agora tiveram suas expectativas frustradas.
Na manhã desta terça-feira (28/02), os presidentes das Associações Unidas e o vereador R.Silva estiveram reunidos com o Comandante Geral, Rubens Pereira, solicitando que se faça imediatamente um levantamento de dados dos militares que não tiveram aumento. Após a reunião no QCG, os representantes dos PM’s e BM’s do Piauí se dirigiram ao Palácio de karnak, foram recebidos por um assessor da casa, Dr. José Maia, que ficou de agendar para as próximas horas, um encontro com o Secretário de Governo, Wilson Brandão. De acordo com o vereador R.Silva, somente alguns militares incluídos na corporação nos últimos anos tiveram aumento como está previsto na lei.

FONTE: PORTAL AMEPI